Sertão do viradô
Zé fortuna & pitangueira
Naquela tarde de outubro, quando o fogo levantô
Lá na mata do pau d’álho no sertão do viradô
Conforme o vento batia as labareda aumentô
Distância de muitas léguas, todo o céu avermeiô.
Lá na mata do pau d’álho no sertão do viradô
Conforme o vento batia as labareda aumentô
Distância de muitas léguas, todo o céu avermeiô.
No outro lado da mata, um caboclo ali morava
Vendo o fogo aproximando, o seu filhinho chorava
Aquele sertão bravio em cinza se transformava
Prá queimar o seu ranchinho poucos minutos restava.
E naquele desespero uma vela ele acendeu
Caiu de joelho e rezô, logo o trovão respondeu
Era a voz da natureza que o seu pedido atendeu
O céu se cobriu de nuvem na mesma hora choveu.
O caboclo ajoelhado do lugar não levantô
Vendo a chuva que caia milagre que deus mandô
Naquele sertão em brasa chuva com fogo lutô
Cem metros longe de casa foi onde o fogo apagô.
O caboclo por promessa uma capela levantô
Provando o poder da fé todo aqueles moradô
Quando chega o mês de outubro com as novenas levam flor
Na capela do milagre do sertão do viradô.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Zé fortuna & pitangueira
ver todas as músicas- O Tango do Adeus
- Flor do Baile
- Toadas da Saudade
- Dois Destinos
- Lembrança
- O Candidato e o Caipira
- O Crime da Mariazinha
- Salada Humorística
- Pedido de Casamento
- O Beijo da Morte
- São Cristovão
- A Cruz da Paineira
- A Justiça De Um Filho
- Tem Muita Diferença
- Água No Leite (O Leiteiro E O Macaco)
- Saudades De Itapólis
- Destinos Trocados
- Rainha do Campo
- Minha História Musical
- Oceano da Vida