Estradas
Zé geraldo
Trago no meu peito ardendo em chamas
pés descalços sobre a lama
que cobriu nossos caminhos
Desconheço qualquer traço de esperança
que o abraço da lembrança
faça renascer sozinho
pés descalços sobre a lama
que cobriu nossos caminhos
Desconheço qualquer traço de esperança
que o abraço da lembrança
faça renascer sozinho
Esse corpo magro e mal-tratado
Esse cérebro calejado
quer abrir os corações
E acabar de vez com a inquietude
que emudece a juventude
Que divide as gerações
Nós viemos juntos de outras eras
semeando primaveras
que não tardam florescer
Acumulando uma força invisível
num processo irreversível
pra não ser mais preciso ver
A calada da noite mostrando homens cabisbaixos
Caminhando sob o olhar perplexo da madrugada
Perguntando onde vão dar
os atalhos dessa nova era
Essa nova estrada
Essa estrada vai passar
pela Vila da Boa Esperança
Vai cruzar o Município dos Homens de Fé
Vai fazer da Certeza o seu Arraial
Na Cidade dos Jovens Sem Medo
vai fazer o seu ponto final
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Zé geraldo
ver todas as músicas- Olhos de Jardineiro
- Eu Não Tenho Nada Com Isso
- Canções e Flores
- Promessas de Um Idiota Às Seis da Manhã
- Na barra do seu vestido
- Tremendamente apaixonado
- Estradas
- Passarinho Liberdade
- A Baba do Ali Babá
- A Fé
- Avenca
- Abre Aspas
- Boa Vista
- Assim Falou o Poeta
- A Poeira o Canto e Você
- Lua no Alforje
- Asas Partidas
- Visitinha de Beija-flor
- Porra mano!
- Cabocla da Lua Nova