Lírico-romântico-poético
Zé geraldo
Olá você
Que carrega nas costas um fardo pesado
que a estrada do tempo amarelou
Que anda nas ruas olhando pro chão
sem coragem de olhar pro ancião que passou
Que deixou sua barba crescer
e voltou a usar sua roupa surrada
Que pensou que era dono de tudo
e hoje uma simples palavra te mostra
que o saldo atual é nada
Que carrega nas costas um fardo pesado
que a estrada do tempo amarelou
Que anda nas ruas olhando pro chão
sem coragem de olhar pro ancião que passou
Que deixou sua barba crescer
e voltou a usar sua roupa surrada
Que pensou que era dono de tudo
e hoje uma simples palavra te mostra
que o saldo atual é nada
Olá você
Que julgou conhecer os atalhos
(caminhos de quem desconhece
porteira fechada)
Que cruzou velhos mares
montanhas e rios
até despertar nesta encruzilhada
Que usou do poder sem poder
E avocou para si a palavra final
Que pensou que era dono de tudo
e o seu tudo te mostra na fria palavra
que o saldo atual é nada
Mas e daí ô cara
você tem que saber
Que apesar de tudo que anda acontecendo por aí
você ainda pode ser
Lírico, romântico, poético
e ainda ouvir
o barulho do trem na hora do amor
Uma lata de cerveja bem gelada
Um hambúrguer em plena madrugada
Guardar este velho coração curtido
Lembrar o que já foi dito
"Palavras são palavras"
que muitas vezes não dizem nada
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