Terceiro mundo
Zé geraldona primeira curva
Um saco de sonhos e ilusões trazidas
De tempo distante
Do olhar confiante
Barreiras vencidas
A nossa certeza nas frases sonhadas
saídas do peito
Mas como é cego e profundo
este terceiro mundo
que deixa sem força,
sem corda e sem jeito
Eu precisava ouvir agora
da minha janela
o som da cidade
na flauta mais doce
sonata mais bela
Eu só não contava
com as cartas marcadas
Os planos desfeitos
Minhas asas cortadas
a mente cansada
O corpo sem força,
sem corda e sem jeito
Vai ficar a distância
marcando o silêncio
Retalhos de todas as noites vividas
Sorriso forjado
Encanto quebrado
em cada partida
O caminho da volta
trilhado nos versos
compondo a história
Mas que mistério profundo
este terceiro mundo
tão frio incerto
metade da glória
Eu precisava ouvir agora
da minha janela
o som da cidade
na flauta mais doce
sonata mais bela
Eu só não contava
com as luzes deixadas
no palco desfeito
Minhas asas cortadas
a mente cansada
o corpo sem força
sem corda e sem jeito
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