Não quero ver a negritude branquear
Zé pinto
A gente sobe o morro
pedindo socorro pro samba viver
o beco é estreito e o coração é largo
é o jeito afago de eu e você
o morro é poesia, tem ginga no pé e sabe batucar
mas não se esconde as dificuldades dessa gente pobre que vive por lá
pedindo socorro pro samba viver
o beco é estreito e o coração é largo
é o jeito afago de eu e você
o morro é poesia, tem ginga no pé e sabe batucar
mas não se esconde as dificuldades dessa gente pobre que vive por lá
Discriminação, herança maldita
mas nessa cartilha tanta ignorancia ainda a soletrar
pois com sangue negro escreveram esse meu Brasil
mas já proibiram a nossa memória disso se lembrar
É como dissse seu Joaquim, Maria Preta
dona Du, Zé da Muleta, Serafim do Cangurá
Só me preocupa onde esse atraso vai chegar
não, não quero não
não quero ver a negritude branquear
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Zé pinto
ver todas as músicas- Falando do cheiro
- Ser Tão Meu
- Vamos Simbora
- Com arte, com paz e canção
- O Cachorro, A Criança E A Calçada
- O Que Ela Sonha Também Sonho Eu
- Amor de flor
- Caminhos Alternativos
- De Belo Horizonte a Vitória
- Cantoria de Paz pela Terra
- Se for preciso brigo até o Sol raiar
- Se a ressaca não atrapalhar
- Não quero ver a negritude branquear
- Ordem e Progresso
- Cachoeira do Brumado
- E Vão Juntar Milhões de Vozes
- Cantiga da Moça Roubada