Devaneio
Zé potiguar
Já sinto que já sinto
Teu cheiro que me prende
Tua beleza que me presta
Primavera fluente
Devaneios que me presta
Teu cheiro que me prende
Tua beleza que me presta
Primavera fluente
Devaneios que me presta
Os botões já zeridos
Embriões que me fascinam
O berçário de meninas
Que não choram, que não gritam nunca mais
Escutando o alvorecer
Olhos fixos nesse campo
Ouço o silêncio desse canto
Reluzente é a natureza
Em seus tempos facultando
Nos protege, nos encanta
Nosso destino é um só
É um só.
E o monstro indomável
Tão sereno quanto falho
Segue os trilhos da cidade
Eminente desvairado
Procurando uma solução
Novo fogo esta nascendo
E as cinzas vão crescendo
Sigo a estrada do milênio
Sem destino sem parada
Tanto frio quanto afinado
Olhos fixos nesse campo
Ouço o silêncio desse canto
Reluzente é a natureza
Em seus tempos facultando
Nos protege, nos encanta
Nosso destino é um só
É um só.(2xs)
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