Fazendeiro sanguinário
Zé tapera e teodoroNo Triângulo Mineiro
O senhor Antonio Bento
Era um grande fazendeiro
Augusto era um moço pobre
Era filho de um roceiro
Mas a filha do patrão
Por ele sentiu paixão, amor puro e verdadeiro
Muitos beijinhos trocaram
Escondidos e ninguém viu
Quando foi um certo dia
O rapaz se decidiu
Pediu ela em casamento
O velho não consentiu
O rapaz não tinha medo
Mas pra não perder o emprego calou a boca e saiu
Tinha um outro fazendeiro
Que ali por perto morava
Por divisa de terreno
Com o Bento não se dava
Um dia de tardezinha
Um bandoleiro chegava
Dizendo pra Antonio Bento
- Está chegando o momento de acertar o que faltava
Augusto vinha chegando
Pra tratar das criação
Quando ouviu estas palavras
Já ficou de prontidão
Quando a fumaça subiu
Foi aquela confusão
Mas em vez do fazendeiro
O malvado bandoleiro que ficou morto no chão
Antonio Bento falou
Com a voz rouca e tremida
Augusto não tenha medo
Você salvou minha vida
Vou lhe dar como presente
A minha filha querida
E o rapaz que era pobre
Agora também é nobre e a batalha foi vencida
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