Festejos
Zeh rocha
Essa casa não tem nome
Vou botar um nome nela
Vou chamar ela de rosa
É rosa quem mora nela (domínio público-ciranda)
Vou botar um nome nela
Vou chamar ela de rosa
É rosa quem mora nela (domínio público-ciranda)
Os cavaleiros descansando
No riacho enluarado
São parceiros nessa luta
São romeiros nessa morte
Os vaqueiros namorados
Das meninas de serrita
O sanfoneiro alegra o baile
Que penetra e rasga a noite
A festa, a rua, roda-gigante, carrossel
Severino cantador
Filho de serra talhada
Desde os tempos de menino
Nunca perdeu vaquejada
Já seu filho vitorino
Sempre viveu no atalho
Pra encontrar sua verdade
Teve que ser espantalho
A festa,a lua, estrela brilhante, canavial
O espantalho das caatingas
Tem os olhos d estrelas
Iluminando a noite no sertão
Tem a força do diabo
Os poderes do divino
Pra mudar o rumo dos astros
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