Xamâ
Zeh rocha
As malhas das procissões
Se misturam com o pecado
Contrito de reverência
Desengonço do frevado
De zé calixto a bethoven]
O pouco espaço que há
São fibras de pixinguinha
Formoseando o tear
Se misturam com o pecado
Contrito de reverência
Desengonço do frevado
De zé calixto a bethoven]
O pouco espaço que há
São fibras de pixinguinha
Formoseando o tear
Sou ofício de aranha
Cerzindo o teu coração
Sou palha , pavio , galão , cianinha
Cruzados com prima e bordão
Menina do zói sapecado, danado
Culpados do meu vexame
Dou-te um gute engasgado, calado
Resposta dos meus encantos
Sou a valsa dos segredos
Balbúrdia de quem fuxicar
Sou colcha grossa de nata
Que faz o teu leite coalhar
Na vida de vaqueiro
Eu nasci e fui criado
Mamãe cortou meu umbigo
Dentro de um curral de gado
Canto um aboio bonito
No meu cavalo selado
Versos declamados :
E o tear da natureza
Fabrica seu cachecol
O rebolado das serras
Nos refletores do sol
E os sinos com seus badalos
Batuca o toque das onze
Tocando beijos sonoros
Na face oculta dos b
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