Zum.

Miragem

Zum.
Miragem

Carbura a noite, baseado copo cheio de veneno
Constrói o amanhã com cada lágrima em desespero
Dormindo angustiado não tem sonhos, tem pesadelos
Puxando os cabelos revivendo pagando o preço
Em momentos que cultivam medo, há receio em atitudes por saber
Que a conseqüência rega segredos, feios, incrédulos que latejam no cérebro
Como martelo, métodos secretos apenas pro feto doente, no lugar do coração, serpente
Respiração são sementes que no ar geram árvores de loucura instantaneamente
Lágrimas que citei no início exercem ofícios de manter as raízes vivas pra que isso seja visto
Como olhar que risca reflexos de momentos sínicos, repetitivos por não ter forças de negar as trevas que no início é um paraíso
Assisto sobre efeito tenso risco que causa ímpeto mínimo físico
Aperto de mão do que diz ser irmão, falsidade não só no coração, mas no olhar
Que deixa transparecer o quão o mundo é enganador e muitos vivem assim com satisfação
Em vão, vão ao não da edificação
Só se lembra de Deus agora, não se lembra do breu na hora que está com as garrafas e falsos amigos em volta
Tudo em tão bom sorriso que soa inverdade que cala a realidade que é óbvia rente a maldade
Só por momento veneno maquiado como anti-sofrimento sorrir por fora, chora por dentro
Amarga seco mas finge está no melhor momento que vem como vento e vai embora como tartarugas no relento, fermento na massa do bolo cinzento onde a degustação corta e sangra por dentro em cada vento tormento lento lamento sendo refém do que causa sofrimento a si mesmo respirando erros e medo

Refrão: E ao ver que tudo ao seu redor era só
Uma miragem, mas tinha prazer Tudo aquilo o levava além do que a mente podia entender sentinela do sistema que esvazia o corpo de alguém com sua forma de fazer o bem
Abraça espinhos sorrir sozinho pra fingir ser um ninho em superação onde transparece
A escravidão do coração
Dorme três horas disso não passa levanta de presente vem o carma e o abraça a farsa o agarra
De novo não é um porto seguro é um poço bem fundo gritos múrmuros louvores ao diabo no escuro
Vendo que a avalanche de incerteza que elimina as riquezas que tem em si o domina e não o deixa partir
Sem refletir pra ter novas ações, prefere desistir por ter muitas razões que o domina lhe deixa fora de esquema e causa fraqueza que perpetua sua fraca defesa
Escudo pra enfrentar o mundo sem ter as raízes impede à síntese, à forma de reagir aqui não existe
Reprise do filme e você protagonizando o triste é que no fim você está sempre agonizando remando contra o vento que insistem a proporcionar
Prejudicou o que te fazia caminhar agora está embaçado pra recomeçar
Cada escolha feita não é coerente como antes
Por ter a injeção de semblante corroendo seu sangue
Encarando os instantes de pura agonia
No que reagia atualmente se entrega e diz que não tem saída
Foi posto como demanda a cada passo anda reclama da falta a corre atrás sem ter medo de acordar na lama

São escolhas dentre opções que forjam felicidades, que forjam felicidades

Isso te afoga no mar das ilusões com chance de ser feliz sendo infeliz herdando sempre uma nova cicatriz
Árvores mortas sem dar frutos você sendo uma delas
A seqüela cresce e você se entrega ao que nem dar trégua
O fato é que no começo te faz sorrir geral, como conseqüência só existe a parte que te deixa mal
Desesperança em volta prejudicando as portas abertas remoendo tudo
Você sem pressa de sair dessa rua deserta não importa seja onde for
Já te conduz, não a domina ela te dominou
Amargou e viu que o depois só causa dor mas com efeito que gerou
Tenta curar a depressão que ela causou


Refrão: E ao ver que tudo ao seu redor era só
Uma miragem, mas tinha prazer Tudo aquilo o levava além do que a mente podia entender sentinela do sistema que esvazia o corpo de alguém com sua forma de fazer o bem

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