Galponeiras emoções
Adair de freitasDo aconchego dos galpões
E viveu as emoções
Da campeira convivência
Retempera o sentimento
E arrocina suas ânsias
Tem orgulho de ser de estãncia
E não renega sua essência
Só quem sabe do fascínio
Do clarão das labaredas
Que atropelam de vereda
Do potreiro da memória
E nos gritos do silêncio
Dentro da alma dos campeiros
É quem pode ser herdeiro
Pra cantar suas histórias
Se contasse as madrugadas
Que aos meus olhos renasceram
E as sevaduras de ervas
Que mateei junto ao fogão
Com certeza encontraria
A emoção de alguns recuerdos
As razões do meu apego
Dessa vida de galpão
Só pra quem viu entre as frestas
Do sol quente das manhãs
Matizando a picumã
Deste santuário crioulo
E aparou gotas de geada
N’algum agosto sebruno
Conhece o mundo reiuno
Da solidão sem consolo
Quem não conhece o galpão
E os corações galponeiros
Não trate o homem campeiro
Com desprezo e arrogância
Pois eles não esqueceram
Que os pais, dos pais já diziam
Que os sábios se distanciam
Para encurtar as distâncias
Mais ouvidas de Adair de freitas
ver todas as músicas- De Campo e Galpão
- O Rancho Dos Meus Sonhos
- Coplas de Saudade
- Polka Do Serro Chato
- Galponeiras Emoções
- Herança
- Homenagem A Gildo De Freitas
- Meu Canto
- Milonga Do Vaqueano
- Milonga Para Um Gauderiar
- Pampeano
- Quando Tropear é um Ofício
- Cantiga Da Esperança
- Romance De Rio E Remo
- Canto Alegretense
- Chasque a Don Avelino
- Um Homem Sem Pão
- De Já Hoje
- O Guri e o Rio
- Previsão