Alan na rima

Épocas

Alan na rima
Nunca é demais recordar alguns anos atrás
As lembranças sempre bem nos traz
E nos leva ao caminho da paz
Depende da escolha que você faz

É o tempo passa é num piscar de olhos
Me recordo folhando algumas fotos
No momento viajei sem efeito alucinógico
Num instalar vejo a vida passar o tempo é rei

Vai nos ensinar, mostrar em quem confiar
Com quem poder contar
É nos erros aperfeiçoa os acertos de lutas e glórias
Sim algumas derrotas, mas muitas são as vitórias

Sim alguns deram as costas, mas muitos abriram as portas
De baixo por cima eu dei a volta Vulgo R nova proposta
Não vou mudar pra agradar sei aonde eu quero chegar
Os que são por mim eu vou representar
Deixa-me eu vou manifestar, ouça-me favela está no ar
Três loucos vão rimar ideias positivas.

Nunca é demais recordar alguns anos atrás
As lembranças sempre bem nos traz
E nos leva ao caminho da paz
Depende da escolha que você faz.

Foi no asfalto que eu cresci, sobrevivi
Com os manos que colaram comigo que soube progredi
Na vida, com os problemas encontraram a saída
Alternativa, não foi a vida bandida

Eu fico feliz, ao ver o sucesso, mas eu olho para trás
E lembro das fatalidades que já foram demais
Um mano vítima de um homicídio policial
Não é normal, não é natural, no mundo real

Um andarilho do gueto tem que ser compromissado
Se não as ruas sempre vêm e cobra e fica embaçado
É por isso que no peito carrego o meu patuá
Pra ajudar me afastar de todo mal que há

O gueto é meu lar e eu vivo nesse cotidiano
É várias lembranças passadas que atormenta a mente dos manos
Diretamente das ruas da oeste é mais um andarilho
É gangsta Rap Nacional estamos envolvido

Nunca é demais recordar alguns anos atrás
As lembranças sempre bem nos traz
E nos leva ao caminho da paz
Depende da escolha que você faz.

Crescer no tempo que nós vivemos é só veneno
Sofre o gueto política, políticos, crimes, drogas, escolas rejeito
Nós da rua Capos Éris Poeira Rap no peito
Smurf moleque visão, progresso, manifesto Rap direito

De braços cruzados não resolve
Sem revolver na favela aplaudi
Aqui recorda sangue do bang no mangue
Tráfico, mulheres, armas, cachaça lembrança que incomoda
Aos trinta e um sem trinta e oito
Junto com louco no esforço pra vim o troco
Pé de breque se fodi no jogo estoura olho gordo

Vai pensado que tá bom Tiririca é ilusão
Dona Maria sem o pão, Genuíno sem prisão
Nóiz embaça mesmo reivindicando nossos direitos
Os preto no veneno nunca vai ser sempre o mesmo
Tá ligado qual que é sai pra lá Zé Mané
Os maluco aqui tá de pé e sempre vai ficar

Nunca é demais recordar alguns anos atrás
As lembranças sempre bem nos traz
E nos leva ao caminho da paz
Depende da escolha que você faz

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