O bom ladrão
Alcyr guimarães
Quem será, um novo Cristo que nos salvará
Quantas barrigas alimentará
E até fará a nossa mesa
Tão farta de vinho e de pão
Minha voz não canta o Carnaval das Ilusões
Pois os profetas apertam os nós
Com as promessas e revelações
Quem fará tudo o que já nos prometeram
Pois os messias esqueceram, de quem não podem esquecer
E quem viver verá, que não podemos aceitar o não
Seremos todos como um bom ladrão
E não iremos desobedecer
Quem foi? Que encarcerou a liberdade
Quem sabe a única verdade, que a Santíssima Trindade
Não explica e nem deduz
Quem é? Quem é? Que do meu vinho fez vinagre
Então me faça outro milagre
Três horas da tarde, me desça da cruz
Tão servil, a passar pela vida
E fazer da Avenida, a mentira maior
judas, faz-me sentir teus fracassos
Pagar vosso pecado, e ferir o menor
E então, quando foi não me lembro
Pois num outro setembro, eu mudo as estórias
E faço melhor
Quem virá? Salvar o Barrabás e mostrará
O tal caminho, se existirá
Por ele todos passarão, como eu vocês ou todos nós
E quem viver verá, quem mate a fome dos desesperados
Dê um preço justo aos degredados
E uma verdade aos enganados
Quantas barrigas alimentará
E até fará a nossa mesa
Tão farta de vinho e de pão
Minha voz não canta o Carnaval das Ilusões
Pois os profetas apertam os nós
Com as promessas e revelações
Quem fará tudo o que já nos prometeram
Pois os messias esqueceram, de quem não podem esquecer
E quem viver verá, que não podemos aceitar o não
Seremos todos como um bom ladrão
E não iremos desobedecer
Quem foi? Que encarcerou a liberdade
Quem sabe a única verdade, que a Santíssima Trindade
Não explica e nem deduz
Quem é? Quem é? Que do meu vinho fez vinagre
Então me faça outro milagre
Três horas da tarde, me desça da cruz
Tão servil, a passar pela vida
E fazer da Avenida, a mentira maior
judas, faz-me sentir teus fracassos
Pagar vosso pecado, e ferir o menor
E então, quando foi não me lembro
Pois num outro setembro, eu mudo as estórias
E faço melhor
Quem virá? Salvar o Barrabás e mostrará
O tal caminho, se existirá
Por ele todos passarão, como eu vocês ou todos nós
E quem viver verá, quem mate a fome dos desesperados
Dê um preço justo aos degredados
E uma verdade aos enganados
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