A gente não tá de brincadeira
Alexandre françaO brasil deitou nos braços do fundo
Do fundo
Da bossa-nova, dos anos 70
O rock 80 e o rock 90
O rap e o funk, depois los hermanos,
A indústria parou pra descansar
Num domingo de sol.
A internet nos fez um grande favor
De violar o foco do grande mentor
Mentor
Das gravadoras, daquela mídia
A mídia de massa, a falta de escolhas
Escolhas demais, mil territórios
No meu pensamento, esquizofrenia
Deleuze e agamben num só.
E em curitiba a arte fervia sem rastro
Silenciosamente os que estavam de fora deixaram
Um legado
Octavio camargo e chico mello
O beijo a força
E o grupo fato,
E mais
André abujamra, maquinaíma
Carlos careqa, o grupo rumo
Thadeu, marcos prado
Tatára e cabelo
Arrigo, itamar
E o paulo leminski a gritar
A gritar
"Não é preciso justificar isso à luz de nada
Isso aí é que é fundamental
Outras coisas é que tem que se justificar"
E agora as raízes que foram deixadas de lado
Nos alimentam com sangue folclore compasso
Três por quatro
E as influências de um novo teatro
Do transumano
Da brasileira,
Alvim, juliana
Diego e salvatti
Gilson e sartori,
Rodrigo e linhares,
Chiris, luiz felipe
Glerm e mattana
Larousse, fressato, no meu violão
E a mais bonita cantando uma nova oração.
Quem poderá controlar
Confraria da costa?
Quem poderá controlar
A banda gentileza?
Quem poderá controlar
O lendário chucrobilly man?
Quem poderá controlar
João francisco paes?
Quem poderá controlar
Troy rossilho?
A gente não tá de brincadeira
O nosso tempo vai além dos monumentos
O nosso tempo vai além dos movimentos
O nosso tempo vai além destes momentos
O nosso tempo vai além
De outros tempos.