No guerra
Allan core
Um menino fraco indigesto e pobre
Engatinha nas ruínas e sujeiras encobrem
As armas espalhadas todas pelo chão.
E olha o desespero que a guerra traz
E vê a todo instante a fome o que ela faz,
E ele ali parado em um olhar algoz.
Engatinha nas ruínas e sujeiras encobrem
As armas espalhadas todas pelo chão.
E olha o desespero que a guerra traz
E vê a todo instante a fome o que ela faz,
E ele ali parado em um olhar algoz.
Seu corpo muito fraco ainda quer lutar,
Contra o holocausto - mas não sabe andar.
Pois suas pernas não têm como guiar.
Ainda tem que aceitar,
a fúria de soldados bem domesticados.
E o que lhe resta, é doente tragar.
O que lhe resta é a fé em Buda ou Alá,
Que jura em breve não poder acreditar.
Seu sonho se eleva a uma grande paz,
nações do mundo inteiro se abraçando e mais...
E ele diz: Paz. Quero paz! Eu só quero paz, muito mais, mais...
Seu único brinquedo são balas de metais,
Sua cabana abriga um mundo tão tenaz
E as bombas rasgam o céu em sua direção
E fica ali pensando quem foi capaz?
De julgar culturas em falsa evolução
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