Incelença do amor retirante
Ana salvagni
Vem, amiga, visitar, a terra, o lugar, que você abandonou
Inda ouço murmurar: nunca vou te deixar, por deus nosso senhor
Pena, companheira, agora, que você foi embora, na vida fulorô
Ouço em toda noite escura, como eu à tua procura, um grilo a cantar
Lá no fundo do terreiro, um grilo violeiro, inhambado a procurar
Mas já pela madrugada, ouço o canto da amada, do grilo cantador, lá-ra-ia...
Geme os rebanhos na aurora
Mugindo cadê a senhora
Que nunca mais voltou
Faz um ano em janeiro, que aqui posou um tropeiro, o cujo prometeu
De na derradeira lua, trazer notícia tua, se vive ou se morreu
Derna aquela madrugada, tem os olhos na estrada, e a tropa não voltou, lá-ra-iá...
Ao senhor peço clemença
Num canto de incelença
Do amor que retirou
Inda ouço murmurar: nunca vou te deixar, por deus nosso senhor
Pena, companheira, agora, que você foi embora, na vida fulorô
Ouço em toda noite escura, como eu à tua procura, um grilo a cantar
Lá no fundo do terreiro, um grilo violeiro, inhambado a procurar
Mas já pela madrugada, ouço o canto da amada, do grilo cantador, lá-ra-ia...
Geme os rebanhos na aurora
Mugindo cadê a senhora
Que nunca mais voltou
Faz um ano em janeiro, que aqui posou um tropeiro, o cujo prometeu
De na derradeira lua, trazer notícia tua, se vive ou se morreu
Derna aquela madrugada, tem os olhos na estrada, e a tropa não voltou, lá-ra-iá...
Ao senhor peço clemença
Num canto de incelença
Do amor que retirou
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