Doce divã
Andrea amorim
Solicito o meu ofício
Na solidão dessa manhã
Peço um cargo vitalício
Do que sobrou desse divã
Na solidão dessa manhã
Peço um cargo vitalício
Do que sobrou desse divã
Troco imunidade insana
Pela pureza que vai restar
Que os sonhos se multipliquem
E nunca parem de gritar
Quero amor sem prazo
Sem data de validade
Sem espaço pra vaidade
Sem esforço, sem maldade
Quero amor sem fim
Que a morte não nos separe
E nos deixe seguir
Para a doce eternidade
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