O romance de riobaldo e diadorim
Antonio nóbrega
Quando eu vi aqueles olhos,
Verdes como nenhum pasto,
Cortantes palhas de cana,
De lembrá-los não me gasto.
Desejei não fossem embora,
E deles nunca me afasto.
Verdes como nenhum pasto,
Cortantes palhas de cana,
De lembrá-los não me gasto.
Desejei não fossem embora,
E deles nunca me afasto.
Vivemos a desventura
De um mal de amor oculto,
Que cresceu dentro de nós
Como sombra, feito um vulto.
Que não conheceu afago,
Só guerra, fogo e insulto.
Na noite-grande-fatal,
O meu amor encantou-se.
Desnudo corpo inteiro
Desencantado mostrou-se.
E o que era um segredo,
Sem mais nada revelou-se.
Sob as roupas de jagunço,
Corpo de mulher eu via.
A deus, já dada, sem vida,
O vau da minha alegria.
Diadorim, diadorim...
Minha incontida sangria.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Antonio nóbrega
ver todas as músicas- Chegança
- Lição de Namoro
- Andarilho
- Evocação N.º 1
- Abrição de Portas
- Lunário Perpétuo
- Maracatu Misterioso
- Vassourinhas
- Pau-de-arara
- Loa de Abertura
- Seleção Capiba
- Madeira Que Cupim Não Rói
- Romance da Nau Catarineta
- Minervina
- Desassombrado
- O Romance de Clara Menina Com D. Carlos de Alencar
- Garrincha
- A Vida Do Marinheiro
- Olodumaré
- Romance da Filha do Imperador do Brasil