As fronteiras do amor
Apá silvinoPro mundo seguir seu caminho
Que só tem importância o que foi pra valer
No coração
E o que tem ocorrido por tédio, angústia ou assédio
Não teve valor
Porque foi só um jeito sem jeito
De testar as fronteiras do amor
Fica então combinado
Que tudo que se fez sozinho
Não foi menos banal que uma pedra no lago da ilusão
Só desejo de ser desperdício
Um resto de vício, nascido na dor
De sentir que era o único jeito de testar as fronteiras do amor
Porque o amor tem fronteiras sim
As que a gente entender que tem
Como um porto em que se chega
Pra depois nunca mais zarpar
Porque o amor é um barco a dois
Onde nunca se rema só
E se ancora em pleno mar
Esperando nascer o sol
Fica então combinado
E vale a partir desse instante
O que sempre valeu quando a vida era apenas mais real
Arrancadas as ervas amargas
O campo prepara, sem medo ou rancor
A colheita da flôr encantada
Que ainda se chama amor
Porque o amor tem fronteiras sim
As que a gente entender que tem
Como um porto em que se chega
Pra depois nunca mais zarpar
Porque o amor é um barco a dois
Onde nunca se rema só
E se ancora em pleno mar
Esperando nascer o sol
Fica então combinado
E vale a partir desse instante
O que sempre valeu quando a vida era apenas mais real
Arrancadas as ervas amargas
O campo prepara, sem medo ou rancor
A colheita da flôr encantada
Que ainda se chama amor
A colheita da flôr encantada
Que ainda se chama amor