Renascendo das cinzas
Apologia sonoraVarias fitas cabulozas não sei como eu superei
Não foi além, como vários mundo a fora
Que tambem sentiu na pele nunca teve boa historia
Pra contar, pra relembrar servi de exemplo
Só relatou tristeza morte sofrimento...
Igual a mim, que logo cedo sentiu na pele
Saber que o pai ta morto, aberto no iml
É duro perguntar pra mãe se o pai não volta...
E receber as lagrimas como resposta...
Sem a despedida, sem o abraço
Eu tive que matar a saudade no porta retrato
A rejeição ja vinha cedo injetar maldade
Roupa curta rasgada o mendigo da classe
Um caderno um lápis um sonho uma meta
Estudar e tentar sair da miseria!
O alcoolismo financia minha tristeza em vida
Quando o inferno se inicia sem achar uma saída.
Por quantas mão dormi sem come nada
Com ouvido sangrando de tanto levar tapa
De um padastro alcoolizado agressivo autoritário
Constante espancamentos, ematomas pelo braço
Que se eu pudesse eu rajada todo de bala
Eu descontava por cada soco por cada tapa
Eu aguentei por varios anos, mas um dia eu rebelei
Varias facada na seqüência meu ódio eu descontei
Pensar que acabou as madrugadas violentas
De corsa ate o dp fazer boletim de ocorrência
E nunca mais ia ter vizinho denunciando
Escondendo nas manga larga o roxo cicatrizando
A vida ensina na base do sofrimento
Eu quero esquecer o passado, sem arrependimento
E se um dia eu fraquejar e ser mais um finado....
"so quero olhar de respeito pro meu caixão lacrado"
Não sirvo de espelho, mas sirvo de lição
Vim demonstrar pra você que existe sim a recuperação
E quem quer ver meu fim passei no teste da vida
Longe de sangue e drogas, renasci das cinzas.
Não sirvo de espelho, mas sirvo de lição
Vim demonstrar pra você que existe sim a recuperação
E quem quer ver meu fim passei no teste da vida
Longe do crime e da rota, renasci das cinzas.
Não demorou pra acontecer oq que já temia já sabia
Se entregar as drogas pra achar uma saída
É muito fácil vim julgar favelado drogado,
Mas não sabe os motivos pra eu pegar um baseado
Volta a cena, me vejo no fórum da barra funda
Assinando todo mês por causa de um filho da puta
Sangue e mais ódio outro parente esfaqueado
Um no presídio e minha casa invadida pelo trafico
Trágico não se emocione sem piedade
Pois ninguém me ajudou e acreditou na minha capacidade
O medo do futuro a morte me esperava
Sem saber eu me tornava mais um psicopata!
Um monstro cabuloso periférico esquecido
Coração congelado, sobrevivia sem ta vivo
Sobreviver as tentativas de tirar minha vida
Pano no pescoço, marcas de faca na barriga
Deus? cadê você aqui nesse momento
Eu com a fé debilitada pra curar meu sofrimento
Dessa noite não passa uma carta na sala de casa
Despedi da minha família, veneno tomava
Mãe: me perdoa pelo erro que eu causei
Sofrimento foi mais forte mesmo assim não superei.
Traumatizado de pivete ver crânio espatifado
Preferi tirar minha vida que fazer vários finados
Lagrimas que caem molham as folhas escritas...
Sem intenção, minha despedida terminou em rima
Então joguei o copo fora essa não é minha hora
E decidi escrever apenas paginas de vitória
Vou larga da droga que me mata me prende sufoca
Quero minha regeneração ter minha vida de volta
Voltar a sorrir, amar viver sonhar
Enterrar o passado amargo pra não recordar
Levar como experiência, violência não compensa
Superar as dificuldade mais difícil que pareça
E você sofredor muda a historia da sua vida
O fim da caminhada é justa, e sempre há uma saída
Não sirvo de espelho mas sirvo de lição
Vim demonstrar pra você que existe sim a recuperação
E quem quer ver meu fim passei no teste da vida
Longe de sangue e de drogas renasci das cinzas.
Não sirvo de espelho mas sirvo de lição
Vim demonstrar pra você que existe sim a recuperação
E quem quer ver meu fim passei no teste da vida
Longe do crime e da rota, renasci das cinzas
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