Fado dum mundo louco
Artur batalha
Noite negra nua e fria
Uma garganta escondida
Estranho silêncio no ar
A cantar a nostalgia
Que nela vinha perdida
Numa noite sem luar
Uma garganta escondida
Estranho silêncio no ar
A cantar a nostalgia
Que nela vinha perdida
Numa noite sem luar
Era a voz do louco fado
Dum pesadelo a fugir
Ao fascínio da maldade
No seu mundo inconformado
Onde teve que cair
No abismo da verdade
Uivou a noite dos lobos
Chorou a a noite sem calma
Neste mundo sem razão
Nas gargalhadas dos bobos
Nos tristes corpos sem alma
A viver na escuridão
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