Artur batalha

Qualquer coisa que me anima

Artur batalha
Em ti há qualquer coisa que me anima
Em ti há qualquer coisa que me transcende
Que me queima as palavras, que não rima
Em ti há qualquer coisa que me prende

É qualquer imensa imensa, vem de cima
E desce sobre mim, quase me ofende
Meus sentidos domina e desanima
Mas a minha vontade não se rende

A vontade é de ferro no meu peito
Mais feroz que a ânsia da saudade
Mais pura que o olhar com que te enfeito
Mais pura que a força da verdade

E se a minha vontade me seduz
Maior que o orgulho, que a verdade
Só ela é que me acalma e te reduz
Só ela me transporta à realidade

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