Astoria

A última peça

Astoria
E a espera... tão longa e deserta, amargo é o que restou
desperta, me envolve me cerca o vazio que sempre me acompanhou
quando alguém me disse o que iria encontrar se jamais desistisse
sozinho, mas a espera do que sei ser esta a última peça
NADA VAI BEM SEM VOCÊ
e é essa toda minha pressa mais certa, só a própria dor
sincera, que passa e regressa, o vazio... é o ar que me falta
falsa esperança afaga a alma, seu nome é confiar
mas é tudo o que resta, confiando ou não, esse é o ultimo alerta
NADA VAI BEM SEM VOCÊ
quem já por várias vezes tentou estar todo o tempo errado?
e todas as vezes deixar escapar, se torna um fardo
e minhas incertezas são o meu lar, me escondo de todos..
covarde, escolho no que acreditar
o mais fácil de se acreditar
VAI SER BEM MELHOR ASSIM, POIS NADA VAI BEM SEM VOCÊ
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