Depois das seis
Belchior
Quando a fábrica apitou e o trabalho terminou,
todo mundo se mandou,
sem desejos de voltar.
Como o mar não tá pra peixe,
ai, mulata, não negues teu cabelo.
E, aproveitando esta deixa,
vem viver, me comer, vem me dar,
renascer, descansar.
todo mundo se mandou,
sem desejos de voltar.
Como o mar não tá pra peixe,
ai, mulata, não negues teu cabelo.
E, aproveitando esta deixa,
vem viver, me comer, vem me dar,
renascer, descansar.
O sol posto
enxuga o suor do meu rosto,
que eu não sou cativo por gosto:
estou vivo e berrando da geral.
E a moçada é que faz de fato a festa,
em cidade como esta,
onde ser gente é imoral.
- Conheço a lua
e não conheço o meu quintal.
- A culpa é tua.
Eu cantei todo esse mal.
Eu... A andorinha
contou que, sozinha,
canta, mas não faz verão.
Tem boi na linha.
É o mesmo trem, a mesma estação.
Resumindo:
-Até logo, eu vou indo.
Que é que estou fazendo aqui?
Quero outro jogo,
que este é fogo de engolir.
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