Lamento do marginal bem sucedido
Belchior
Baby
Enquanto um velho mestre de blues radioativa nas ondas
Sonoras do carro, tome um fósforo e, ao gosto dos anjos, acenda
O ultimo cigarro
Que aquele bêbado lhe deu
E blues lamente comigo os tempos cínicos e cruéis para o caubói
Delicado que você diz que sou eu
Ah! Você lembra?
Naquele tempo, quem não queria tomar o poder e que mãe não tomava comprimidos pra dormir?
É proibido proibir!
Ora, ora o poder, humilhação e violência! Vocês querem
Bacalhau
Ao vencedor as batatas, o troféu abacaxi
E por falar em política, os meninos de rua já sentem na pele a verdade nua e crua do que nunca aconteceu
Marginal bem sucedido e amante da anarquia, eu não sou
Renegado sem causa, oh! Não
E uma dose de amor, esse artigo sempre em falta, cairia muito
Bem em mim
Melhor que a droga do gim
Lançado em meu cartaz de procurado de vira-lata de mercado, com a pata esmagada por um trem
Ah! Fique aqui, só entre nos dois, este papo amarelo de dor
Que rima com conversa mole de amor
Pois, você sabe, eu prefiro a inocência do sexo e a pureza da
Paixão depois do amor, o tédio e a solidão!
Quem diria?
Ontem a noite na cama me senti arrasado com você me chamando - idiota, bandido, um canalha, indecente, transviado, machão!
Ah! Enquanto essas senhoras e esses senhores viram o jogo
Contra nós e põem o mundo a seu favor - que horror!
(Conversação de marginais sobre terra devastada, em meio a nossa guerra civil. Desde Cabral o Brasil é Brasil)
Guardo-lhe, como um presente, o meu modo masculino, raro e
Fino, de trovador eletrônico, anjo torto, ciberneticamente a mil
Baby, tudo vai dar pé, você sabe e eu também sei... Qual é o problema?
Mas, pelo sim pelo não me dê a sua mão igual a seu coração
E, num amasso apertado um beijo molhado e escandalizado
Daqueles de cinema
Baby, tudo vai dar pé, você sabe e eu também sei... Qual é o problema?
Mas, pelo sim, pelo não, me dê a sua mão, igual a seu coração
(All we need is love!) e, num amasso apertado- da cor do
Pecado, um beijo molhado, escandalizado, daqueles de cinema
Enquanto um velho mestre de blues radioativa nas ondas
Sonoras do carro, tome um fósforo e, ao gosto dos anjos, acenda
O ultimo cigarro
Que aquele bêbado lhe deu
E blues lamente comigo os tempos cínicos e cruéis para o caubói
Delicado que você diz que sou eu
Ah! Você lembra?
Naquele tempo, quem não queria tomar o poder e que mãe não tomava comprimidos pra dormir?
É proibido proibir!
Ora, ora o poder, humilhação e violência! Vocês querem
Bacalhau
Ao vencedor as batatas, o troféu abacaxi
E por falar em política, os meninos de rua já sentem na pele a verdade nua e crua do que nunca aconteceu
Marginal bem sucedido e amante da anarquia, eu não sou
Renegado sem causa, oh! Não
E uma dose de amor, esse artigo sempre em falta, cairia muito
Bem em mim
Melhor que a droga do gim
Lançado em meu cartaz de procurado de vira-lata de mercado, com a pata esmagada por um trem
Ah! Fique aqui, só entre nos dois, este papo amarelo de dor
Que rima com conversa mole de amor
Pois, você sabe, eu prefiro a inocência do sexo e a pureza da
Paixão depois do amor, o tédio e a solidão!
Quem diria?
Ontem a noite na cama me senti arrasado com você me chamando - idiota, bandido, um canalha, indecente, transviado, machão!
Ah! Enquanto essas senhoras e esses senhores viram o jogo
Contra nós e põem o mundo a seu favor - que horror!
(Conversação de marginais sobre terra devastada, em meio a nossa guerra civil. Desde Cabral o Brasil é Brasil)
Guardo-lhe, como um presente, o meu modo masculino, raro e
Fino, de trovador eletrônico, anjo torto, ciberneticamente a mil
Baby, tudo vai dar pé, você sabe e eu também sei... Qual é o problema?
Mas, pelo sim pelo não me dê a sua mão igual a seu coração
E, num amasso apertado um beijo molhado e escandalizado
Daqueles de cinema
Baby, tudo vai dar pé, você sabe e eu também sei... Qual é o problema?
Mas, pelo sim, pelo não, me dê a sua mão, igual a seu coração
(All we need is love!) e, num amasso apertado- da cor do
Pecado, um beijo molhado, escandalizado, daqueles de cinema
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