Estrelas de peão
César passarinho
Tenho a própria confidencia, do meu campeiro sossego
Vou ao trote do azulego, desquinando um sonho lindo
De quem já ficou dormindo, numa cama de pelego
Assisti a quincha celeste, nesta veemência bordada
Igual a chita anilada, cheia de estrela amarela
Lençol feito por ela, onde me espera calada
A dalva pastorejando a cisma da hora preta
Como deitar na baeta de uma nuvem que recua
E vai pousando na lua, como estranha borboleta.
Aquela estrela enxaguada no remanso do infinito
Parece que escuto o grito desta noite a se perder
E brincando de se esconder, deixando um rastro bonito.
Minhas estrelas de ferro me trazem a voz macia
De planos e fantasias das orações conjugais
Que medem lindos finais, para um rancho de alegria.
Vou ao trote do azulego, desquinando um sonho lindo
De quem já ficou dormindo, numa cama de pelego
Assisti a quincha celeste, nesta veemência bordada
Igual a chita anilada, cheia de estrela amarela
Lençol feito por ela, onde me espera calada
A dalva pastorejando a cisma da hora preta
Como deitar na baeta de uma nuvem que recua
E vai pousando na lua, como estranha borboleta.
Aquela estrela enxaguada no remanso do infinito
Parece que escuto o grito desta noite a se perder
E brincando de se esconder, deixando um rastro bonito.
Minhas estrelas de ferro me trazem a voz macia
De planos e fantasias das orações conjugais
Que medem lindos finais, para um rancho de alegria.
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