Cidrais

Tormento

Cidrais
Transfiguro-me
Em assovios e abraços
Poemas ventos
Nuvens e cafés

Reinvento-me
Retiro a forma
A fôrma
Os laços
Os olhos densos
O peso dos pés

E transcendo-me
No chão distante
Há largos passos
E olhos lentos

Disforme eu sou maré
E você relento

Que reinventa os passos
E transcende os ventos
Que desfaz dos laços
E me deixa assim

Bobo tormento

Em assovios e abraços
A forma, os laços
No peso dos pés
Nuvens e cafés

Em assovios e abraços
Há largos passos

No peso dos pés
Eu sou maré

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