O por do sol do morro É lindo
Cn a siglaNa ladeira subindo
Quem é aquela preta
Me apresenta meu vei
Me diz como é o nome dela
É da qui da favela?
Fonte de beleza
Na sua pele, sua cor
O por do sol do morro é lindo
A massa curtindo
Vários litros de vinho
Blinda o dia que vem
Me diz pra quem subiu favela
Mó respeito por ela
No beco ou na viela
Por amor, ou por dor
Vai vendo oh chapa, isso aí que é mulher
Estuda, trampa, não precisa de zé
Pra bancar o seu qualquer, pra salvar o seu rolê
Faz ela oquê bem quer, na hora que quer fazer
É melhor nós parar de bizoia mulher dos outros
Caixão pra cabra safado, caminho do céu é pouco
Na nossa vida de louco, muito tem pra se aprender
Uma pá de metamorfose, que nem aprendeu viver
Quer poder, quer crescer, quer vencer, me diz pra
Que
Pra morrer de depressão, depois que enriqueser
Ter três carros por rolê, quer ter casa em abu
Dhabi
Quer comer todas as puta rodando em boa viajem
A gente morre de saudades do tempo que era
Criança
Não tinha vaidade, arrogancia, só tinha bonança
Lembraças da infancia, produzida no brasil
Minha grande esperança, um sapato da casa piu
Absorvo tudo que observo
Vejo filhos felizes, sem o pai, que fez o inferno
Tu acha certo, destruir um inico de vida
Come a mina por aí, e abandona com a barriga
O sol na periferia parece que brilha mais
Serve pra secar o mau, e devolver a paz
Tenho orgulho do rapaz, que ainda nem conheço
Vai pra escola com um livro, tá no trampo mais tá
Lendo
Nasceu o sol com teu sorriso
Na ladeira subindo
Quem é aquela preta
Me apresenta meu vei
Me diz como é o nome dela
É da qui da favela?
Fonte de beleza
Na sua pele, sua cor
O por do sol do morro é lindo
A massa curtindo
Vários litros de vinho
Blinda o dia que vem
Me diz pra quem subiu favela
Mó respeito por ela
No beco ou na viela
Por amor, ou por dor
Pra não dizer que não falei das flores
Olha a periferia, com suas cores, dores e valores
Sem foto não vai ter pose, em vários sorrisos
Contém
Numa rede social, de alguma forma deprime alguém
Olha preta, subindo de novo a ladeira
Seus cabelos ao vento, faz segunda virar sexta
Realizei uma proesa com ela me permitindo
No meio de tanta beleza, conseguir ver um sorriso
Como era lindo, o nascer do sol
Queria ver esse sorriso em baixo do meu lençol
Na fita vai pegar mal, se eu pagar, e tu assisti
Na frente do pessoal, em forma de afrodite
Em meio a crise, momentos felizes, não pode tá em
Falta
Pois se bobear, deprime
A modelo da vitrine, vai ser boneca sem alma
Depois que tu perceber, a mulher que tem em casa
Que teu filho é tua cara, e nesse mundo louco
Tá na merda, individado, mas sorriso tá no rosto
Muitos sem Deus são poucos, é mais em baixo o fim
Do poço
Tem poucos com bilhões, e bilhões com pouco
O cheiro da natureza, com a terra umidecida
Acendo uma natureza, pra poder seguir a brisa
Derrubei a maresia, mentalmente evoluindo
Tô no pé do oitizeiro, por do sol da qui é lindo
Nasceu o sol com teu sorriso
Na ladeira subindo
Quem é aquela preta
Me apresenta meu vei
Me diz como é o nome dela
É da qui da favela?
Fonte de beleza
Na sua pele, sua cor
O por do sol do morro é lindo
A massa curtindo
Vários litros de vinho
Blinda o dia que vem
Me diz pra quem subiu favela
Mó respeito por ela
No beco ou na viela
Por amor, ou por dor