Comboio calibre

Adão em o mito da caverna

Comboio calibre
O corpo esta cansado, um gosto amargo
A saudade é uma velhice que me dói
A falta é grande o espaço é pouco
Gente grande me ensinou a ser gigante
Mais eu prefiro ser daqui!

Te cauçei quando cauçei os pés dos meus irmãos
Falei de amor, quando pediram e reparti o pão
O cego foi curado quando enxerguei
Então se ouviu a voz quando me calei

A vida é bela o tempo é bad não espera...
Dei bobeira me assustei

O homem nú em seu jardim
Mais a serpente era crente e o persuadiu
Cativo em seu próprio conhecer
O verbo se fez carne e eu sobrevivi

A vida é bela o tempo é bad não espera...
Dei bobeira me assustei

O mito da caverna, vou sair da minha caverna
Exorcizar tudo que hiberna bem no cerne do meu ser
Eu vou ver florescer o deserto de pedras que insiste em crescer

O grito da caverna, vou sair da minha caverna
Escutar o meu silêncio ignorar aquele eco que me fez entender tudo errado!

Vou voltar, libertar, vou cuspir nas bandeiras fincadas
Ser quem eu sou! Só ser quem eu sou!

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!