Amor e conflito
Conecta dramaMe sinto só aprisionado e morrendo aos poucos
O silêncio da noite é foda faz acreditar
Já não é compromisso é disputa de quem chega lá, no topo
Oh nois aqui na beira do esgoto juntando os pedaços
Pra recomeçar cê é loko
Outro sol, outra guerra, outra oportunidade
Mais um dia pra lutar e confrontar vaidades
Quem vive na selva sabe, não é fácil ser honesto
Ainda é lucrativo sem teto e analfabeto
Pro governo somos números votos eleitoral
Conformado com tragédia é o país do carnaval
Clima tropical futebol, ignora a mina grávida de 15
Na calçada consumindo droga
Cêis acha foda tá nos bailes em gozolândia
É porque não perdeu um filho pra porra da cracolândia
Apaga a luz quando sair fecha a porta
Vou falar com a consciência pra ver se trás de volta a paz
Interior sub consciente fraco
E eu que sempre acreditei ter um coração blindado
E vi que o homem é falho vulnerável a solidão
Onde o ego faz morada e contamina compaixão
Não vivo de ilusão sei bem a realidade
Protagonizamos o roteiro de ódio e maldade
Eu vi no centro da cidade famílias desabrigada
Eu vi, trabalhador tomando tapa na cara
Senti na pele o chicote do preconceito
Somos reféns dos próprios medos
É, vai vendo aí
Valorizando os momentos simples da vida
Reconstruindo sonhos na fé
Cicatrizando os traumas da alma ferida
Eu vou entre amor e conflito
Aprisionaram a mente sem algemas no pulso
Me vi cercado escuto vozes entre sombras e vultos
Confuso será que lúcido efeito químico
Tentando trazer o brilho morreu com meu sorriso
Gritos revela compaixão da alma ferida
Solidão é tristeza ou efeito de cocaína
Fui mais um relatando em linhas de caderno a dor
Gladiando por um sonho o coração se adaptou
As lágrimas de um sofredor
Motivaram pra vitória conquistar com meu suor
Sem ter que usar a pólvora
Valorizando flores do jardim otimista
Pra não ser protagonista das peça terra iludida
A vida trás saudade levando pras grades
Quem amo por quantos anos
Estaremos esperando
Enquanto o erro for humano perdão se justifica
Se não sabe o quanto pesa a lágrima da visita, cêis liga
Felicidade onde a fé nasce e morre
Guerra declarando guerra
Esses vermes imundos da terra
Fazendo peso pro lado da balança cega
Uma par de oportunista arreganhado abrindo as pernas
Favela Vietnã, particular vou conquistando
Refletindo o que as cobra mata abraçado
Esse ano vai ser diferente, sempre a mesma fita
Não idolatrava artista cê vice atrás das cortinas
Na ripa desde criança pro exemplo ser mantido
Sonhando em conquistar
O que não tive como filho
Meu filho se valoriza o que eu deixar será digno
Refém dos próprios medos
Amor e conflito