Lavando a alma
Conecta dramaA morte trás com ela dor, solidão
Futuro é incerto e depende do passado
Pesa na balança, o que se tem plantado
Em São Paulo, onde o sonho esfarela
Por glamour, se afogou num mar de merda
Vários vi cair querendo me julgar
É, primeiramente não faço pra te agradar
Foi por mim, uma forma de me sentir melhor
Quantos vi estender a mão sem meter o BO
Obtive maior sucesso o respeito
Não pilantrei atrasei nenhum parceiro
Minha caminhada é digna tenho orgulho
Escrevi com o coração e pus a alma no bagulho
Por quantas noite fria só lágrima caia
Confronto na mente trás força pra outro dia
E tá foda a vontade é de subir na mesa
Amarrar a corda no pescoço e assim seja
Final trágico pra quem me ama
Olha na bolota tenta descrever o drama
A fama é consequência de quem luta
Homem de vdd não se vende como puta
Tem postura e não para na dificuldade
Supera com a fé a ira da tempestade
Trás pra mim recordações tudo que fiz
Esquece os motivo, e quem me fez feliz?
Até aqui cicatriz só ensinou que joelhos dobrado capacita o sofredor
Oh, acumulei rancor beirando 3 década
Em busca do amor por 28 primavera
Querem paz e plantam guerra é solo fértil
Lágrimas na tranca ou porta de cemitério
Quantos obtêm sucesso na busca de cifrões
Quantas bala de pistola perfurando corações
Entre multidões que julgam e apontam defeito
Permaneço com o sorriso sobrevivendo
O tempo é diamante congela na estante
Em foto sorridente antes de ver os traçantes
Invadindo lares ou creches populares
Criança tem o espelho da ambição e da maldade
Carregado de fuzil israelense
Mundo capitalista o que será daqui pra frente
Vejo os crente pregar o amor por onde anda
Aonde é o cativeiro que levaram minha esperança
Se viu a fama no retrovisor do Civic
Só top na garupa com whisky na bandit
Sonho de vitrine geralmente morre
No confronto com a Rota com o Deic ou com o Bope
Oh desejo sorte não é isso o que eu quero
Se depender de mim juiz não bate o martelo
Sem retrocesso o plano é ir além
Ser motivo pra alguém acreditar e vencer também
Dignidade meu sonho é liberdade
Tentando decifrar as mágoas da humanidade
Vou continuar compor meus problema pessoal
E dizer que é hipócrita o país do carnaval
Sob uzi e parafaul não vejo diferença
Com as toca ou com o terno com a arma ou caneta
Te levo na bandeja lagosta e caviar
Deixa os farelo no prato pra nós poder disputar
Relato agonia e vozes da mente
Escrevo pra meia dúzia e nem sei se me entende
Eternizando em página o peso da lágrima
Escutando Rap pra poder lavar a alma