Nosso destino
Consciência periféricaQuantos mais irão sofrer,
Quantos mais irão morrer,
O povo agoniza pede paz você não vê.
Eu só queria truta ai falar de amor,
Mais infelizmente por aqui só vejo dor.
Mais uma mãe chorando quero o meu filho,
Mais um fim de semana triste hoje e domingo.
Sexta feira passou, sabadão foi curtição,
Domingo e velório mais um mano no caixão.
E lamentável, vejo o meu povo sofrer,
E lamentável, vejo o meu povo morrer.
Ignora a favela,
Minha gente dentro dela,
Talvez seja você o futuro dessa terra,
De pessoas sofridas de coração ferido.
Bem ou mau, coisa e tal, policia ou bandido.
Eis a questão doutor, me diga por favor,
O futuro das crianças e o fuzil você criou,
Ao invés de brinquedos pras crianças brincar,
Distribui pistolas pra mulecada assaltar.
Meu povo sofre, governo finge que não vê,
Policia mata mais que o vírus hiv.
No jure somente os humildes virão réu,
Lei direitos humanos nunca saiu do papel.
Não e apologia simplesmente e direito,
Seu das crianças do povo aqui do gueto
Igualdade por aqui eu só vejo esta,
Crianças com fome pai de família na cela.
Os direitos do meu povo eu vim cobra. "poesia"
Mais um elo da corrente que não pode se quebrar.
Por isso não vacile você e a força da favela,
O exemplo das crianças excluídas dessa terra.
Infelizmente o sangue vira poesia,
Que deus proteja o povo da periferia.
Não e apologia simplesmente e direito,
Seu das crianças do povo aqui do gueto.
Por isso não vacile você e a força da favela,
O exemplo pras crianças excluídas dessa terra.
Não queria ver meu povo sofrendo,
Queria ver eles ai alegremente com armário cheio de mantimentos.
Mais quando o armário e aberto,
Só encontramos teia de aranha e muitas fezes de rato.
Não queria ver a tiazinha, levantando 4 horas da manhã,
Pra se consultar,
Tendo de ficar numa fila de dois quarteirões só pra pegar uma senha,
Pra depois ser atendida,
Enquanto isso do outro lado a cidade,
A madame de 25 anos de idade,
Sem dor nas costa sem dor nas pernas,
Ta lá grilada deitada na cama pagando sapo,
Pro seu medico que ta só 5 minutos atrasado.
E foda deus, diz ai quanto e que o nosso povo vai parar de sofrer,
Pois eu sei que o meu povo sofre de todas as maneiras,
Desigualdade e uma delas.
Principalmente aqui no gueto,
Aqui no nosso gueto.
Não e apologia simplesmente e direito,
Seu das crianças do povo aqui do gueto.
Por isso não vacile você e a força da favela,
O exemplo pras crianças excluídas dessa terra.
Cada minuto que passa aumenta o sofrimento,
Cada minuto que passa tem maluco morrendo.
Levando o luto de presente pra família,
Trocando tiro morrendo na mão da polícia,
Infelizmente esse e o destino dos moradores da periferia.
Não tem oportunidade, não tem emprego,
O povo e maltratado enterrado a sete palmos,
A miséria toma conta,
Panela vazia o filho pedindo um prato de comida,
E nessa hora o mano não tem nem como pensar,
E envolve no mundo do crime e pronto pra matar.
A branca de silicone, nariz empinado,
Que desfila de audi a4,
Querendo a gargantilha, dinheiro os diamante,
Logo sua sentença e dada,
Morto com o peito aberto de bala.
Os ratos de cinza não tem perdão,
Matão sem dó o povo pobre, preto, favelado ta ligado irmão.
Foi só mais um entre vários,
Que deixou as ruas de terra,
Banhado de sangue por toda parte,
Para eles cada favelado morto,
E como uma medalha no peito.
Entre essas e outras o povo sofrido,
E condenado com esse destino.
Enquanto tiver esperanças vamos relata,
Mostra pro sistema, pois quem sabe algum dia ira nos ajudar.
A nos livrar desse destino,
Aqui e mais um representante do povo sofrido.
Não e apologia simplesmente e direito,
Seu das crianças do povo aqui do gueto.
Por isso não vacile você e a força da favela,
O exemplo pras crianças excluídas dessa terra.