Vem

Eu tive todo o tempo pra saber quem era
Se a vontade do amor purifica a flor bela
Sensação estagnada ainda alimenta
Houve queda na economia e na revenda
Simultânea e voraz, assim que me aparece
E me some do nada, me aponta um fim tão breve
Mostra um sorriso, esboço, acho que não sabe amar
Se despede e destrói o mundo com um olhar
E deixa rastros, luz infinita em sua trilha
E eu retorno pra solidão, pra minha ideologia
É constante e fugaz, ao mesmo tempo tenebrosa
Seu mundo é uma jogada e eu dobrei a aposta
Você dissolveu a proteção do meu coração
Fiquei vulnerável com seu cheiro, minha paixão
É inevitável o que eu posso fazer
Se não me apeguei por qualquer uma, a escolhida foi você

Vem que eu não posso suportar
A solidão que para o mar
Me dá uma chance de provar
Que o amor constrói

Marcou um passo de desejo e sem alteração
E no primeiro turno você ganhou a eleição
A solução dos meus problemas, maluca, atrevida
E no pião de a pé, eu e você, menina
Coisas puras e simples, é o que eu tenho a oferecer
Não são cifrões, mansões, camarotes, roles
Não ostento, repenso, redirijo uma diretriz
No sonho de revolução e uma família feliz
Ser o chefe da casa e conservador naquelas
Soltando pipa com nossos pivetes na viela
Me de tintas, tempo e eu pinto em 7 segundos
Os tons da felicidade é você no meu mundo
E diz que tem disposição pra viver no morro
Bolo no forno, vinil na vitrola meu sonho
E tentar mudar a minha vida passada
E te mostrar, que hoje sem você não sou nada

Vem que eu não posso suportar
A solidão que para o mar
Me dá uma chance de provar
Que o amor constrói