Contratempos

Morde a bala

Contratempos
È margem do imaginário
Uma cidade paralela
Năo aparece em postais
Năo se pinta nas telas
Realidade contemplada
Pelos que nela habitam
Săo histórias de jornal
Que toda a gente acredita

(Chorus):
Quem aprecia a vida
Tem de ser inteligente
(Aprender a calar)
As pistolas silenciam
As bocas menos prudentes

Aqui a lei năo entra
È coisa mistificada
Os diálogos săo feitos
Na linguagem da pancada
As paredes năo falam
Mas podem ouvir
E permanecem atentas
Ao que possa surgir

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