Craveiro e cravinho

Lembrança que o tempo não apaga

Craveiro e cravinho
Por um capricho do cruel destino meu
Deixei um dia minha terra tão querida
Os lindos olhos de alguém que não me esquece
Choraram tanto na minha despedida

Compreendi que aqui na cidade grande
Não viverei a vida que eu sempre quis
Desde o momento em que deixei minha cidade
Na realidade nunca pude ser feliz

Aqui não vejo o Sol nascendo atrás da serra
Aqui não vejo a Lua clareando as ruas da minha terra

Tenho certeza que mamãe todos os dias
Vive rezando pra que eu torne voltar
Essa saudade é o motivo do meu pranto
Castiga tanto minha vida sem cessar

Velhas lembranças que o tempo não apaga
Quantas lembranças que eu sempre guardarei
Enquanto estranhos buscam meu berço risonho
Só vejo em sonhos tudo em quanto lá deixei

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