Livro da vida
Craveiro e cravinho
Levantei um dia cedo muito triste aborrecido
Sentei na porta do rancho dei suspiro dolorido
Imaginei a minha vida quanto eu já tenho sofrido
Sentei na porta do rancho dei suspiro dolorido
Imaginei a minha vida quanto eu já tenho sofrido
Franqueza naquela hora eu fiquei amargurado
Abri a foia amarela do livro do meu passado
Hoje são as foia morta pelo vento carregado
A gente nasce no mundo goza até uma certa idade
Quando tá nos vinte ano, linda flor da mocidade
A vida é uma rosa aberta cheia de felicidade
Despois vem o casamento, cabelo já vai pintando
Aparece a ruga no rosto a marca do desengano
O prazer belo da vida devagar vai se acabando
Os ano corre não pára, os fio já tão criado
Fizemo nossa missão, cumprimo o dever sagrado
É o fim do livro da vida que o destino traz marcado
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