Volúpia dos poetas

Tem um fogo intenso aqui dentro de mim
E uma tara besta proferindo que sim
Não tem coisa nula que a impeça e nem cor de rosa
O meu sexto orgasmo vai alem de quem goza
A minha garganta fica por um fio
Atualmente to fazendo até ménage a trio
E eu não quero amor nem quero emoção
Sou compromissado com a penetração

E depois de um tempo, vou sair de novo
Vou pegar um homem no meio do povo
Na mulher coloco até o segundo ovo
E ela vai ficar querendo bis, tudo de novo
Meu pseudônimato atrás de você
Retumbando mais de mil formas de prazer
Gritos que alimentam, vozes matam sede
Vou ficar contigo numa cama ou na rede

Sado masoquista, órgãos de libido
Sutiãs, cuecas, papo envelhecido
Outras atitudes vão de cima ou vis
Engolem tua boca, sugam teu nariz
Nada é tão perfeito como ter feito amor
Em cima do rio, debaixo do calor
Suar e espalhar as gotas de um odor
Fortemente êxtase e que é só pudor