Dagaz ten

Desespero

Dagaz ten
Anceava por uam vida melhor
Me refiro a um suspiro sem dor
Bairros sem iluminação índice alto de violência
São vários crimes cometidos na adolescência
Prefiro andar onde a muito mais gente
Ruas isolada não é nada seguro
Sem consciência das consequências aparente
Virei logo a esquerda fui abordado no escuro
O guero e perigoso de noite ou de dia
Fui convidado a entrar para o movimento
Provocando incegurança e bastante tormento
A vida e dificil cá na periferia
Comecei por cobrar quem me devia
Se vacilares a quem te atrofia
Fui denunciado e vedado pela bofia
Empurra a malta está na via
A policia revelou os meus crimes
O bairro se apercebeu dos meus filmes
Tal como tudo tem uma regra
Um dia o gasta cai e o espelho se quebra

Firmamos um pacto
Fazer a guita era o nosso trato
Soldado de rua em cadeira de réu
O lema era rebentar e não deixar rastos
Passa o fone e todas as cenas que tens
Passeio, bebida, damas e muitos arrastos
Uns agem com bastante prudência
Nós para garantir com bastante violência
Como me sinto arrependido pelas cenas que fiz
Estar fora do sistema carcerário
Tomar uma cerveja e ler um semanário
Deixei-me levar pelas cenas que quis
Quero sair, pedir desculpas a sociedade
Pela minha psico-fragilidade
No horário das visitas não oiço meu nome
Família não da a cara o arrependimento me consome
Perdoem-me pelos erros cometidos não dei-vos ouvidos
Fui um destemido
Estava desnorteado agora tudo faz sentido estou arrependido

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