Depois do desencilhar
De alma gaúcha
Levanto cedo ao romper da aurora
Esquento a água pra cevar meu mate
Nele revejo bons sonhos de outrora
O peito aperta e a saudade bate
Esquento a água pra cevar meu mate
Nele revejo bons sonhos de outrora
O peito aperta e a saudade bate
Encilho o mouro e a lida começa
Camperiando lembranças meu dia vai
Ao andejar nos campos faço promessa
E no meu rosto mais uma lágrima cai
Ao cair do sol, chego no galpão
Vista a vida no trotear do mouro
Ensinamentos da anca do redomão
Valem mais que quilates de ouro
Depois do desencilhar chimarreio lembranças
Anseio desejos de ‘um amanhã’ florido
No verde do amargo me vem esperanças
De buscas e sonhos ainda não obtidos
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