Meu verso, meu canto
De alma gaúchaÉ o regozijo das aves gorjeando no arvoredo
É o brilho da natureza é a brisa de manhã cedo
É a lagrima da criança que chora por um brinquedo
Eu aprendi a fazer versos com meu primeiro namoro
Foi a maneira que achei de assim ocultar meu choro
Meu verso virou canção com passarinhos em coro
Meu canto ficou mais forte que o berro feroz de um touro
Meu verso é uma cavalgada de gauchismo e lembrança
É a volta de uma tropeada deixando os bois pra matança
Cada posada é uma história causos enquanto descansa
Meu canto se vai com o vento e assim formando aliança
Meu verso é a luz das estrelas que brilham no infinito
Silencio da noite escura que se esparrama num grito
Meu canto sai da memória como um doente solito
E até parece um milagre que o feio fica bonito
Eu canto filosofando porque meu verso é real
E quero que todos cantem por uma razão pessoal
Sou poeta desde menino em busca de um ideal
Se não encontrar na terra será na paz celestial