380 motivos
Diogo rofêPois apanhei do pastor fardado de baixo da escada em um dp
E vi a fé inconsciente
Raciocinada na velocidade de uma bala
Injustiça retrograda reversa a moral
Elite compra brechas diz que é constitucional
Assume se ainda acredita nas noticias do jornal
O que esperar de uma corporação criada para defender
Imperialismo, plantações de café e cana de açucar
Peter pan beira a terra do tiro na nuca
Rio é bala por bala de janeiro a janeiro
Sangue não pode ser
Diamante do terceiro milênio
Algumas pessoas dizem que sou
E ando com gente marginal
Aposentei ferro e polvora proteção é espiritual
Algumas coisas incomodam atos mofam em mentes vazias
E a agonia que o estagnar proporciona rente ao âmago da vida
Introspecto de certo traz riqueza intelectual
Compactua havendo havendo alma portal
Se resultado final
Não for hipocrisia
Uma salva de palmas
Mantenha a mente erguida
380 motivos pra estorar cofres
E sair no sigilo mas não
Presou educação
Preso ao ser manifestação
Calamidade astral desacerbada
Soliloquio consciente pensante
Os que não buscaram informação
Dirão falo nada com nada
Ouça antes que o fremito das maquinas cause frenesi
Apostas vazias do desequilibrio tome conta de si
Talvez eu desista do meus sonhos
Acordei vi que tudo se renova
Não existe um final afinal no final
O que somos
Decifro mais um ciclo de inquietação
Escrevi com a caneta na carne apaguei com tombos e àgua
Lido caneta rente a alma
Descreve minha sensação
Persista no que te define
Hoje prefiro escrever o crime
Ser passáro preso ao vento
Mas livre de alpiste
Volta a fita, a revolta é com o sistema
Pseudo meritocrata
Aposenta essa granada
Ou puxa o pino da gravata