Diogo rofê

Falta nada

Diogo rofê
Tem feijão com arroz
Tem bumba meu boi
Tem baião de dois
Falta nada

Falta nada
Mas sobra farda
Falta nada
De vez em quando falta água

Falta nada
Mas sobra droga
E vira história
Vira pedra

Calçadão vira arrastão
Na condução
Assalto a mão armada
Brasileira força bruta

Tem feijão com arroz
Tem bumba meu boi
Tem baião de dois
Não falta nada

Madrugada sangue escorre por um triz
Testando menores sem estudo afundando
Pra alguém enxer o nariz
Mãe aflita na sala noticiário retrata
Não avisaram o estado vende a bala

Na hora de mudar expectativa
Sistema me mata quero ver se me livra
Quero ver se me livrar
Presídios não são entradas livros serão
Saidas

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!