A vila canta a cidade de pedro

A poesia despertou pra revelar
O dom da nobreza
Requinte à francesa, mistérios buscar
Acorda a cidade de um sonho feliz
A minha herança brotou na raiz
Vila, linda em seu azul e branco
As coroas vão girando
Caminhando em comunhão
Oh! Brisa embala a nossa canção
Nos braços da imigração
Salve a libertação!

Já vai tocar o sino lá na Catedral
Cenário de beleza virou capital
Aos dono da terra um canto de amor
Petropolitano eu sou!

Vem nesse trem viajar
O brilho dourado seduz meu olhar
Futuro nas mãos da ciência
Buscando na experiência
O mundo a navegar
Subindo a serra, eu vou
Saciar a sede, fugir do calor
Faz parte do jogo, perder ou ganhar
Explode o cassino popular
O morro e o asfalto em plena união
Refletem no ouro do meu pavilhão
Raça, negritude e tradição!

Em nome do pai, do filho e dos santos
Me envolve em seu manto, corte imperial
Traz bençãos do céu pra Vila Isabel
Rufa Swingueira de Noel!