Coríntio
Estação das brumasPerdidos na escuridão
Juro, não sou doente
... mas sofro do coração
A prostituta que me amava foi embora
Com sete facas no seu ventre
Enquanto escrevo meu futuro com a mão esquerda
Eu me confesso com as paredes
Me deixe dormir...
Me deixe dormir...
Me deixe dormir...
... me deixe em paz
Ascendo velas no meu quarto e jogo sal no chão
Desenho simbolos estranhos, faço uma oração
Na minha vida nunca tive proteção
Fui alvo fácil do veneno do seu coração
Eu mesmo tive o trabalho de lhe enterrar
Para ter certeza de que você não ia mais voltar...
...usei raiva, pedra e cimento
Não diga que sou cruel mas grite por Deus
Há sempre uma traição...
...mesmo no céu
O choro vem dos cantos
Perdidos na escuridão
Juro, não sou doente
...mas sofro do coração
Sete batidas na minha porta
Você quer entrar, se arrastando pelo chão
Ferindo o ar com desespero, gemendo o meu nome...
...e vomitando o sobrenome