Face do holocausto

Tudo pela pedra

Face do holocausto
Está a mil por hora transformado
Tá na vontade sem dinheiro inconformado
No transe vendeu tudo que tinha pra vender
Porra caralho mãe dê a droga da TV
Olhando você sente pena do pobre coitado
Estilo tipo carniça o cara não vale um centavo
Convence porque derrama lágrima
Fala forte na ideia, mas não tem palavra
O personagem do filme, contos da pedra
É tudo pelo pit grou o bicho pega
Está sempre inventando artimanhas
O Peter Park teve a identidade revelada
Ele é pilantra, canalha safado
O mesmo que deixa os moradores da redondeza antenados
Ce da aponta da unha e ele rouba teu braço
A bolsa da tia e também o som do carro
Quem está ligado sabe lidar com esse tipo não é fácil
Cuidado ele precisar fumar e você chegar no trampo
Nunca espere que um dia ele pare
É tudo pela pedra maldita a doença chamada crack

Eu só quero um pit grou pra fuma
Deixar a muito louco e pá
Seja TV, som vai o que tiver
Pelo crack eu mato um cara bote fé

Viu não aguentou, invadiu, pulou o muro e
E gritou assalto pro varal na moral
Na fissura amaldiçoado pela pedra, não deixou nada
Foi calça, bermuda, roupa de marca
Conhece o vizinho só que o vício é uma desgraça
Deu mole consideração se foi esse aqui perdeu de graça
Mas esqueceu que ninguém quer ser otário
Foi enquadrado se fudeu tomou pau pra caralho
Chamou por Deus implorou pra não ser furado
Parece uma figura mitológica, a desgraça ambulante
Se movimenta como o vento
Fica na manhã esperando momento certo
Era uma vez o pensamento o corpo inteiro
A alma quem que não sabe que essa porra mata?
Esquenta a lata a madrugada inteira
Apelidado como seu madruga cara seca
Vive pra pedra nunca teve nada pra si mesmo
Inofensivo ao mesmo tempo, mostro maquiavélico
A revolta de um bairro inteiro vida de sacizeiro é isso aí
Mão só vive se fodendo

Eu só quero um pit grou pra fuma
Deixar a muito louco e pá
Seja TV, som vai o que tiver
Pelo crack eu mato um cara bote fé

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