A cidade
Franklin manoMas a cidade dorme
Na noite tudo é claro
E se pode ver
Viciados insano-conscientes
Inconscientes de tanto prazer...
A melhor tradução da dúvida
É um dia a só poder entender
Porque todos se perdem em si antes
De conseguirem enfim compreender
Que a madrugada é apenas...
Arte supra-concreta
E é a caretice que não deixa ver
Que tudo se move calmamente
Simetricamente rápido
Na geometria dissonante
Homo-sapiens inteligível
Extintivo-sensitiva
Extremamente venerável ao torpor da química
Tão insensíveis psicologicamente
Por serem biologicamente viciados em prazer...
A melhor tradução disso tudo
É complexamente simples
Mas ninguém em sã consciência
Consegue entender
Que toda novidade é uma rotina
E que déjà vus clandestinos não podem vos proteger...
Por mais que incompreensível
Não tente se matar não
Pois um suicídio
Não pode lhe salvar não
Porque é indestrutível
Apesar das virgulas
Não tem ponto final
Indestrutível...
Mas não tente se matar não
Indestrutível...
E sem ponto final
Indestrutível...
Virgulas não podem te libertar
Da cidade não, não
Nananinanão, não
Nananinanão, não
Nananinanão, não
Indestrutível...
E sem ponto final...
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