Lentes
Franklin manoEra apenas mais um filme, um livro, um gibi,
Um programa de tevê, um comercial...
O sofrimento do poeta na canção era irracional
Nas minhas lentes era ilógico e opcional
O amor parecia ser tão justo, casual,
Parecia ser bom
Parecia que não fazia nem um mal
Era doce, ingênuo, e angelical,
Era um sonho americano na capa do jornal.
E com você por alguns meses se mostrou ser até real
Entre praias, viagens, e encontros casuais,
A vida foi um show bom, gostoso e legal,
Indescritível, sensacional...
Na boca era bom
Na pele simétrico
Aos olhos natural
Parecia que era bom
Parecia que não fazia nem um mal
O pra sempre e o infinito soavam aos ouvidos como reais
Mas eram só palavras, uma ilusão total.
E quando eu abro mais um livro e ligo a tevê
Um filme, um comercial, outro canal...
Você aparece em tudo, isso não é normal,
Então fecho o livro e desligo a tevê
Te vejo mesmo não querendo te ver...
É uma obsessão, doença, vicio, loucura, letal...
A dor traduz nas lágrimas
Revelando a razão
Que era mentira o que eu achava ser normal.
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