Rock'n roll pros miseráveis
Franklin manoSabe na carne o repertorio,
Rock'n Roll vomita e não perdoa,
Quem não tem estilo próprio,
Ele sente pena desses miseráveis,
Que na vida real seguem as regras do jogo,
E tomam pílulas de caretice pra não terem enjôo,
Tem gente tão covarde:
Que tem a cara de um aborto,
São um bando de cães adestrados na coleira,
Obedecendo, e dando as patinhas pros donos,
Quem se contenta com restos são ratos,
Quem gosta de migalhas é mendigo e papagaio,
Quem na vida real não arrisca,
E não vara na madrugada as incertezas,
É o pior tipo de verme,
Um anjo nu caído sem azas, leproso!
É uma doença sem cura a covardia,
É por isso que o Rock'n Roll não perdoa e vomita,
Quem não estilo próprio é um miserável,
Quem depende de outro pra ser feliz é um coitado,
Tem gente tão covarde:
Que tem a cara de um aborto,
E ele canta um Blues em homenagem aos miseráveis,
Que na vida real seguem as regras do jogo,
E tomam pílulas de caretice todos os dias pra não terem enjôo.
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