Monologo transcrito no recibo do aluguel.
Franklin manoTe mostrei a verdade
Não te dei ilusões
Te presenteei com a realidade
Agora entenda uma coisa
Você está certa
Se chegou ao fim, acabou.
É o fim de um caso
Mas não necessariamente do amor
Dividimos da mesma vida
E a distância num beijo acabou
E um beijo em meio a outro
Unificou, colou, selou,
Foram dias interessantes
Diálogos surpreendentes e incríveis
Eu vi no simples o fascinante
E na escassez a infinitude
Não fomos apenas homem e mulher
Fomos amigos, namorados, e amantes.
Não devemos ser estranhos, intrigados,
(pois o motivo é irrelevante)
Somos metades desse mosaico
Dissonante e sonante...
Viajantes dessa vida, vulgar, rara, fascinante...
Espero que tenhamos maturidade
Para perdoar o erro antigo
Mas não esqueçamos do passado
É melhor andar marcado do que vazio
Não vamos deixar os maus momentos
Sufocar aqueles risos,
O relacionamento-caso acabou
Mas podemos ser bons amigos
Não vamos desperdiçar
Com a mudez doces palavras
Nem manchar o bem querer
Com qualquer tipo de magoa
Eu quero saber da tua vida
Eu sei que a minha também te interessa
Venha...
Diga oi, que eu digo oi,
Sente, fale, não tenha pressa...
Não deixe a vida acabar,
Não projete esse "oi" pro futuro,
Amanhã com certeza vai chegar.
Só não sei se chegaremos a Ele juntos,
Pois existe algo natural
Que separa o espírito do corpo,
Sem dia, data, hora certa,
Colocando um ponto final, antes do fim do jogo.
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