Franklin mano

Psicroestesia

Franklin mano
Agora sem você fica mais difícil saber quem sou
Pra onde ir, aonde chegar sozinho?
Os sonhos perecem lentamente
As coisas mais simples vão me machucar

E todos os lugares por quais passamos juntos
Servem de prisão e de abrigo
Segurança no fundo, na superfície todo perigo
Você não está ali e nem aqui,
Mas posso lhe ver sorrindo em minha direção
E essa gama de lembranças vão me alimentar
A fim de me torturarem e me devorarem ainda vivo
Retirando pouco a pouco o sentido de tudo que é natural.

Por trás das janelas, por entre vidros tudo é irreal
Do começo da carne ao fim do espírito
Toda essa psicroestesia meramente desnatural
Poderia ser influencia da cocaína
Se toda essa seqüência de fatos não fosse real

Mas sinceramente espero
Que você nunca precise saber o que é chorar sozinha
Sem ter a pessoa que você ama pra te consolar
Que por pior que seja o seu dia nunca te falte um amigo
E alguém sincero pra te abraçar
E que nesse inverno rigoroso tenhas chocolate quente
e no mínimo um coberto pra te esquentar...

Dentro do porta-retratos, por entre vidros tudo é irreal
Do começo da carne ao fim do espírito
Toda essa psicroestesia meramente desnatural
Poderia ser influencia da cocaína
Se toda essa minha solidão não fosse real
Não...

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